Psicoterapia Fenomelógico-Existencial
O ser humano é bastante complexo e o seu existir está intrinsecamente relacionado com o mundo. Afinal de contas, as relações humanas são necessárias e as trocas realizadas entre as pessoas as transformam em quem são, podendo também ser a fonte de muitos problemas.
Por conta disso, a abordagem Fenomenológica-Existencial foca nos acontecimentos da vida do paciente ao se relacionar no dia a dia com tudo o que está ao redor e em como ele interpreta esses acontecimentos de acordo com sua visão e experiências vividas.
Ao se tratar das psicopatologias, o trabalho em conjunto com a psicoeducação é indispensável, pois tem o intuito de desenvolver, junto com o indivíduo, formas de conviver com as dificuldades causadas por algumas patologias.
Quando é indicada?
Em alguns momentos, lidamos com algumas questões emocionais que não entendemos. A Psicoterapia Fenomenológico-Existencial ajuda o paciente a descobrir o porquê de seus sentimentos. É indicada para ajudar na compreensão de diversas questões, para quem busca uma reflexão sobre a experiência de vida, sobre a forma com que se dão as relações entre as pessoas, com o mundo e consigo.
Como funciona?
Esse tipo de terapia ajuda o paciente a entender o sentido da sua existência, a se perceber de forma clara e profunda. E, a partir disso, ser capaz de compreender seus próprios conflitos e tentar resolver os dilemas existenciais que podem deflagrar uma crise em algum momento da vida.
Trata-se de uma conversa informal, com o paciente contando sobre os acontecimentos da vida e o que o levou a procurar a terapia. A escuta é mais aberta quando comparada a outros tipos de terapia.
No que auxilia?
Auxilia o paciente na percepção de seus próprios problemas e soluções. Quando ele toma o protagonismo e se coloca como responsável pelas suas ações, percebe que a solução está nas próprias mãos.
Também foca nos valores da pessoa em relação à religião, às crenças familiares e aos valores sociais. É importante que o paciente saiba que a causa do sofrimento não é culpa dele, mas sim de um conjunto de fatores, uma construção social.